sexta-feira, 31 de agosto de 2012

AS FEITICEIRAS IYAMINS

 IYAMI-AJÉ



Iyami-Ajé - ( Minha Mãe Feiticeira), conhecida como; Iyami Oxorongá , simboliza a figura materna, por isso seu culto é envolvido por tantos tabus. Seu grande poder é de ser a  guardiã  dos segredo da criação.
O poder das grandes mães é regido entre os orixás por Oxum, Iemanjá e Nanã Buruku, mas o poder de Iyá Mi é manifestado em toda mulher, em quase todas as culturas, é considerada tabu. Iyami Ajé na forma de pássaro (Coruja Rasga-Mortalha ou coruja rasgadeira) pousa nas árvores favoritas durante a noite principalmente na jaqueira (Artocarpus heterophyllus).
Contam os antigos africanos que quando a coruja rasgadeira voava fazendo seu ruído  ou aproxima-se de uma casa é porque iria morrer alguém.



IYAMI AGBÁ 

Aulo Barretti Filho, escreve em O Culto dos Eguns no Candomblé: "Os mortos do sexo feminino recebem o nome de Ìyámi Agbá (minha mãe anciã), mas não são cultuados. Sua energia como ancestral forma um conjunto de força que é representada por Ìyámi Oxorongá chamada também de Ìyá NiIa, a grande mãe.
Esta imenso  poder de energia da ancestralidade coletiva feminina ,é cultuada pelas "Sociedades Gëlèdé", compostas exclusivamente por mulheres, e somente elas detêm e manipulam este perigoso poder. 
O medo da ira de Ìyámi nas comunidades é tão grande que, nos festivais anuais na Nigéria em louvor ao poder feminino ancestral, os homens se vestem de mulher e usam máscaras com características femininas, dançam para acalmar a ira e manter, entre outras coisas, a harmonia entre o poder masculino e o feminino.
Para alguns estudiosos, o culto a Naê no Maranhão pode ser comparado ao das Iyamí Oxorongá da Nigéria, Benin e outras regiões da África , mães ancestrais respeitadas e temidas e que têm o poder de se transformar em pássaro. 
É um orixá apenas assentado para ser cultuado pela comunidade, não é um orixá de iniciação, por ser uma energia ancestral. Representa todas as mães mortas e já ouvi dizerem que ninguém pode incorporá-las ou manifestá-las.
Isto não acontece comigo, porque incorporei a minha bruxa (não posso dizer o nome), é proibido falar os nomes delas. Acho que com a evolução da humanidade e automaticamente das religiões, as portas se abriram para alguns médiuns como eu.
Quando incorporei ela, para trabalhar a magia no caldeirão, me falaram que “Fiquei horrível, muito feia e fazia sons estranhos rocos, como de uma velha e as palavras eram incompreensíveis. Não achei ninguém que me dissesse que isto é possível, mas como acontece comigo então?


Por: Vlatima
Consultas por e-mail: vlatimavandragn@hotmail.com
Cel.:(11)99695-1227

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