sexta-feira, 31 de agosto de 2012

AS FEITICEIRAS IYAMINS

 IYAMI-AJÉ



Iyami-Ajé - ( Minha Mãe Feiticeira), conhecida como; Iyami Oxorongá , simboliza a figura materna, por isso seu culto é envolvido por tantos tabus. Seu grande poder é de ser a  guardiã  dos segredo da criação.
O poder das grandes mães é regido entre os orixás por Oxum, Iemanjá e Nanã Buruku, mas o poder de Iyá Mi é manifestado em toda mulher, em quase todas as culturas, é considerada tabu. Iyami Ajé na forma de pássaro (Coruja Rasga-Mortalha ou coruja rasgadeira) pousa nas árvores favoritas durante a noite principalmente na jaqueira (Artocarpus heterophyllus).
Contam os antigos africanos que quando a coruja rasgadeira voava fazendo seu ruído  ou aproxima-se de uma casa é porque iria morrer alguém.



IYAMI AGBÁ 

Aulo Barretti Filho, escreve em O Culto dos Eguns no Candomblé: "Os mortos do sexo feminino recebem o nome de Ìyámi Agbá (minha mãe anciã), mas não são cultuados. Sua energia como ancestral forma um conjunto de força que é representada por Ìyámi Oxorongá chamada também de Ìyá NiIa, a grande mãe.
Esta imenso  poder de energia da ancestralidade coletiva feminina ,é cultuada pelas "Sociedades Gëlèdé", compostas exclusivamente por mulheres, e somente elas detêm e manipulam este perigoso poder. 
O medo da ira de Ìyámi nas comunidades é tão grande que, nos festivais anuais na Nigéria em louvor ao poder feminino ancestral, os homens se vestem de mulher e usam máscaras com características femininas, dançam para acalmar a ira e manter, entre outras coisas, a harmonia entre o poder masculino e o feminino.
Para alguns estudiosos, o culto a Naê no Maranhão pode ser comparado ao das Iyamí Oxorongá da Nigéria, Benin e outras regiões da África , mães ancestrais respeitadas e temidas e que têm o poder de se transformar em pássaro. 
É um orixá apenas assentado para ser cultuado pela comunidade, não é um orixá de iniciação, por ser uma energia ancestral. Representa todas as mães mortas e já ouvi dizerem que ninguém pode incorporá-las ou manifestá-las.
Isto não acontece comigo, porque incorporei a minha bruxa (não posso dizer o nome), é proibido falar os nomes delas. Acho que com a evolução da humanidade e automaticamente das religiões, as portas se abriram para alguns médiuns como eu.
Quando incorporei ela, para trabalhar a magia no caldeirão, me falaram que “Fiquei horrível, muito feia e fazia sons estranhos rocos, como de uma velha e as palavras eram incompreensíveis. Não achei ninguém que me dissesse que isto é possível, mas como acontece comigo então?


Por: Vlatima
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ORUMILÁ É NOMEADO BABALAWO


ORUMILÁ É NOMEADO COMO  BABALAWO.




No mundo dos Orixás, Obatalá admirava a inteligência de Orumilá.  Obatalá pensou em entregar a Orumilá o governo do mundo e os segredos que governam o mundo e a vida dos homens. Mas quando mais pensava, acabava desistindo,porque Orumilá, apesar de ser justo e perfeito em suas ações, também era muito jovem e a missão poderia ser muito pesada para Ele.
Obatalá resolver testar a capacidade de Orumilá, lhe ordenou que preparasse a melhor comida que pudesse ser feita. Òrúmilá preparou uma língua de touro e Obatalá comeu com prazer. Obatalá perguntou a Òrúmilá, o porque de ter usado a língua.

Òrúmilá disse com humildade que, com a língua se concede àxe, se medem as palavras, pode mostrar a virtude e com bom uso os homens chegam à vitória. Mesmo assim  Obatalá pediu a Orumilá para preparar a pior comida que houvesse.
Òrúmilá lhe preparou a mesma língua de touro. Obatalá, ficou surpreso e perguntou o porque da mesma comida e Orumilá respondeu, com inteligência ; porque com a língua se caluniam as pessoas, se destrói a boa reputação e se cometem as mais indignações.

Obatalá ficou maravilhado com a inteligência e precocidade de Orumilá.
Entregou a Òrúnmilá nesse momento o governo dos segredos e o nomeou como babalawo, palavra que na língua dos Orixás é “PAI DO SEGREDO”.
Assim como Orumilá nos ensinou com esta atitude, que nós humanos possamos aprender e entender melhor as pessoas e as coisas antes de julgamentos precoces, podendo atrapalhar a vida de muita gente. Pensem nisto.

ORÚMILÁ

DIA DA SEMANA
Dia: Sexta-feira e Domingo
CORES: Branco e Marfim
DOMÍNIO: Montanhas, morros , cumes
SAUDAÇÃO: : “Exeu, Epá Oju Olorum”
Oferenda: Arroz cozido com mel

Orumilá não quer seus seguidores se envolvam em ações diabólicas ou na destruição de outras pessoas. Ele avisa que aqueles que tomarem as almas de outros, também pagarão com suas próprias almas ou com as almas de seus filhos e netos. Ele  diz , não tomem asLeis em suas próprias mãos.  Ọrúnmìlá diz que se alguém planeja a morte contra seus filhos, ele certamente fará com que a conspiração não tenha sucesso.
Se seus filhos planejarem a morte ou a ruína daqueles que o ofenderam, Ọrúmìlá não aceitará os argumentos e justificativas de cada filho e se juntará com outros Orixás e determinará o castigo ou punição. Mas se alguém usa o julgamento divino pela lei do retorno, olho por olho, ele perde a justiça de sua causa. 
Ọrúmìlá recomenda que seus seguidores ter o conhecimento de qualquer um que queira planejar o mal contra eles, sua primeira reação será ir ao oráculo a fim de descobrir se a pessoa terá sucesso. Para saber se é culpado pela ação da pessoa ou não.
Ọrúmìlá tem apenas demonstrado para seus filhos que destruir algum inimigo é destruir a si mesmo. Se você aponta um dedo na direção do seu inimigo, os quatro restantes, os quais são em maior número e simbolizando o eco, estão apontando para você. Ọrúmìlá mostra que se alguém que cava a sepultura de seus inimigos, está ao mesmo tempo cavando sua própria. Este é o motivo de que a oração de Ọrúmìlá é para o bem de todos inimigos e também para o bem da humanidade.

"AXÉ"


Por: Vlatima
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O QUE É O CULTO DO CANDOMBLÉ



O QUE É O CULTO DO CANDOMBLÉ







Em 1830, mulheres negras originárias de Ketu, na Nigéria, reuniram-se para direcionar as forma  de culto para preservar as tradições africanas  no Brasil.
Segundo documentos históricos , esta reunião aconteceu na antiga Ladeira do Bercô; hoje, Rua Visconde de Itaparica, próximo a Igreja da Barroquinha na cidade de São Salvador - Estado da Bahia.
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Essas mulheres sabiam que se alguma coisa não fosse feita, os irmãos negros e descendentes, nada teriam para preservar o "culto de orixá", já que os negros que aqui chegavam eram batizados na Igreja Católica e obrigados a praticarem assim a religião católica.
Porém, como praticar um culto de origem tribal, em uma terra distante de sua ìyá ìlú àiyé èmí, ou a mãe pátria terra da vida, como era chamada a África, este culto, no Brasil, teria que ser similar ao culto praticado na África, em que, para se ingressar em seus mistérios teriam que passar pela iniciação. Enquanto na África a iniciação é feita muitas vezes em plena floresta, no Brasil foi criado uma  mini-África (casa de culto que teria todos os orixás africanos juntos). Ao contrário da África, onde cada orixá está ligado a uma aldeia, ou cidade.

O NOME DE CANDOMBLÉ


O culto  Candomblé, não existe na África,  lá só existe o culto à orixá, ou seja, cada região africana cultua um orixá e só inicia elegun ou pessoa daquele orixá. O Candomblé foi uma forma de denominar as reuniões feitas pelos escravos, para cultuar seus deuses, porque também era comum chamar de Candomblé toda festa ou reunião de negros no Brasil.
 Mas os antigos Babalorixás e Yalorixás, evitavam chamar o "culto dos orixás" de Candomblé,  não queriam com isso serem confundidos com estas festas. Com o passar do tempo, os cultos chamados de Candomblé  foi conquistando esses antigos Babalorixás e Yalorixás e começaram a se espalhar pelo Brasil. 
Para  complementar os cultos, a palavra Candomblé passou a definir o modelo de cada tribo ou região africana, como:

Candomblé da nação jeje
Candomblé da Nação Ketu
Candomblé da Nação Angola
Candomblé da Nação Congo
Candomblé da Nação Muxicongo

Assim cada Candomblé foi chamado de Nação", para não confundir-se entre lele, pois cada nação do Candomblé tem as suas Leis e códigos.
A Nação Jeje é o Candomblé formado pelos povos vindos da região do Dahomé e formado pelos povos mahin.

A Nação do candomblé do Ketu ou alaketu, usam a  língua yorubá entre eles os de Oyó, Abeokuta, Ijexá, Ebá e Benin.
 Ketu era uma cidade igual as demais, mas no Brasil passou a designar o culto de Candomblé da Nação Ketu ou Alaketu. Foram ele que perderam a guerra contra o povo jeje e foram vendidos como escravos ao Brasil.
Os yorubás chegaram  e logo foram chamados pelos fons de ànagô, que quer dizer na língua fon "piolhentos, sujos" entre outras coisas, por estarem maltratados, sujos, etc. Ánago com o tempo, ficou como Nagô, para saberem de onde surgiu as suas origens
Os Candomblés da Bahia e do Rio de Janeiro passaram a ser chamados de Nação Ketu com raízes yorubás.
Existem variações de Nações como; Candomblé da Nação Efan e Candomblé da Nação Ijexá.  Efan é uma cidade da região de Ilexá próxima a Osobô e ao rio Oxum.  Ijexá não é uma nação política. Ijexá é o nome dado às pessoas que nascem ou vivem na região de Ilexá. Oxum é a rainha da nação Ijexá no Brasil.
No Jeje encontramos  variações como;  Jeje Mahin. Mahin era uma tribo que existia próximo à cidade de Ketu.

Os Candomblés da Nação Angola e Congo foram desenvolvidos no Brasil com a chegada dessas tribos africanos vindos de Angola e Congo.
Os primeiros foram : Maria Néném e depois os Candomblés de Mansu Bunduquemqué do falecido Bernardino Bate-folha e Bam Dan Guaíne muitas formas surgiram seguindo tradições de cidades como Casanje, Munjolo, Cabinda, Muxicongo e outras.
A outras variações de Candomblé, como: Nàgó-vodun que é uma fusão de costumes yorubás e Jeje, e o Alaketu de sua atual dirigente Olga de Alaketu.

O Alaketu não é uma Nação yorubá com a origem na mesma região de Ketu, cuja sua história no Brasil soma-se mais de 350 (trezentos e cinquenta) anos ao tempo dos ancestrais da casa: Otampé, Ojaró e Odé Akobí.
Antigamente, nas primeiras casas de Candomblé, os homens não entravam na roda de dança para os orixás. Mesmo os que tornavam-se Babalorixás tinham uma conduta diferente quanto a roda de dança. Desta forma, a participação dos homens era puramente diferenciada. Com o passar do tempo foi necessário incluir no culto vários cargos para homens, como por exemplo, os cargos de ogans.

O CANDOMBLÉ NO NOVO MUNDO

Antigamente, na Nigéria, os dias da semana eram apenas 04 (quatro) e eram chamdos de:
1º dia - Ójumò Exu – Ponto Cardeal Leste.
2º dia - Ójumò Ogun – Ponto Cardeal Norte
3º dia - Ójumò Xangô – Ponto Cardeal Oeste
4º dia - Ójumò Oxalá – Ponto Cardealsul

sendo que estes 04 (quatro) dias estavam ligados aos 04 (quatro) pontos cardeais:
Os yorubás tinham sua própria organização da semana, para cultuar os Orixás, mas tiveram que se adaptar as semanas Ocidentais, uma delas foi a criação de Ójumò-osé ou dia de limpar ou ainda Ójumò-uenumó ou dia do descanso. A partir destas mudanças as semanas começou a ser designada para todos assim:

2ª feira os cultos seriam de Exu e Omolu
3ª feira os cultos seriam de Ogun e Oxumarê
4ª feira os cultos seriam de Xangô e Oya
5ª feira os cultos seriam  de Oxossy
6ª feira  os cultos seriam  de Oxalá
Sábado , culto a todas as Yas ou Mães : Oxum, Yemanjá, Nanã, entre outras. Domingo é para os cultos de Ibeji.

Assim cada Omon-orixá , saberia o dia para cuidar do culto de seu Orixá, dentro da casa de Candomblé.
Não só a cultura africana teve que  adaptar a semana yorubá para a semana ocidental, como, também vários  ritos da religião de orixá tiveram que se adaptar ao Novo Mundo, conforme mostra o próprio ritual de iniciação que na Nigéria é feito em aldeias que ficam no interior das florestas.
O Jogo de Búzios, também foi adaptado, porque  na Nigéria apenas o Babalawo faz o culto à advinhação e é ele, por determinação de Ifá, quem orienta todos os acontecimentos dentro do egbé; no Brasil, o jogo de búzios foi uma modalidade criada pelo Olwô Bamboxé para as mulheres ou Yalorixás.


AS VARIAÇÕES DAS TRÊS NAÇÕES

JEJE, KETU E ANGOLA
Dos grupos de escravos,de várias regiões que vieram  para o Brasil, 03(três) nações se destacaram mais, como:
Negros Fons ou Nação Jeje , os deuses são chamados de Voduns.
Negros Yorubás ou Nação Ketu , os deuses são chamados de Orixás.
Negros Bantos ou Nação Angola, os deuses são chamdos de Inkices.

OS DEUSES DA NAÇÃO JEJE
Elegbá
Gu
Otolú
Azanssum
Sogbô
Ágüe
Guelede-Agan ou vodun-Jó
Aziri-tolá
Aziri-Tobossi
Becém
Lissá

OS DEUSES DA NAÇÃO ANGOLA
Bombogiro
Nkosi-Mucumbe
Mutaka lambo
Cavungo
Nizazi ou Luango
Katende
Matamba ou Kaingo
Dandalunda
Samba Kalunga ou Kukuetu
Angoro-Ongolo
Lemba

OS DEUSES DA NAÇÃO DE KETU
Exu
Ogum
Oxossi
Omulu
Xangô
Ossãe
Yansã ou Oba
Oxum
Yemanjá
Oxumarê
Oxala

AS PRINCIPAIS FESTAS SÃO:

Janeiro: Festa de Oxalá ( festa do Bonfim, em Salvador), no segundo domingo depois do dia de Reis, 6 de janeiro.

Quaresma: O encerramento do ano litúrgico acontece durante os quarenta dias que antecedem a Páscoa, com o Lorogun, em homenagem a Oxalá.

Abril: Feijoada de Ogum e festa de Oxóssi ( São Sebastião), em qualquer dia.

Junho: Fogueiras de Xangô (associados a São João e São Pedro), dias 25 e 29.

Agosto: Festa para Obaluaiê (São Lázaro e São Roque) dia 16 de agosto e festa de Oxumaré  ( São Bartolomeu), em qualquer dia.

Setembro: Começa um ciclo de festas chamado Águas de Oxalá, que pode seguir até dezembro.
Festa de Erê, em homenagem aos espíritos infantis (associados a São Cosme e Damião).
Festa das iabás  e festa de Xangô ( São Jerônimo), em qualquer dia.

Dezembro: Festas das iabás Iansã (Santa Bárbara), dia 4, Oxum e Iemanjá ( Nossa Senhora da Conceição), dia 8. Iemanjá também é homenageada na passagem de ano.



Os Orixás são invocados com cantigas próprias e os filhos-de-santo “entram na roda”, na ordem do xirê: primeiro, o filho de Ogum, seguido pelos filhos de Oxóssi, Obaluaiê e assim por diante.
Ao som do canto dos Ogans e da batida dos 3 atabaques,sem eles não haveria cerimônia, cada filho de santo entra em transe, com tremores, às vezes suavemente, outras vezes com violência, é a entrada do orixá no corpo do seu cavalo. 
Os orixás incorporados dançam até serem levados, pelas equedes , por ordem do pai-de-santo, para a camarinha. Ali serão trocados , pondo as vestimentas de cada Orixá. Ao voltarem para o salão, os Ogans começam a tocar para cada Orixá, homenageando a sua chegada, e este faz a sua dança caracteristíca, pois cada Orixá tem a sua dança, nunca uma é igual a outra.  Após é feita a Saudação a Oxalá,é feita as oferendas para todos e o  xirê chega ao fim.


 A ordem de começo de um culto é primeiro  despachar Exu, após  entra na roda é Ogum, seguido de Oxóssi, Oba- luaiê, Ossaim, Oxumaré, Xangô, Oxum, Iansã, Nanã, Iemanjá e Oxalá.
Acredita-se que,os Orixás, tenham sido homens e mulheres capazes de manipular as forças da natureza, sabendo o tempo correto para  a caça, o plantio, o uso de ervas na cura de doenças e a fabricação de ferramentas. Por este fato são associados aos elementais da natureza como: Fogo, Água, Ar e Terra.
O número de orixás conhecidos no país são  dezesseis. E desse  grupo, apenas doze são mais  cultuados e os  outros quatro  Orixás que é:  Obá, Logunedé, Ewa e Irôco — raramente se “manifestam” nas festas e rituais.


A divisão do espaço, na Casa Branca, em Salvador, lembra os “compounds” africanos, ou egbes  (antigas habitações coletivas dos clãs) usadas principalmente pelos povos de língua iorubá. O cômodo principal é o barracão, o salão onde humanos e santos se encontram nas festas.
Por trás do barracão, há várias instalações comuns, onde também pode ter uma residência, com salas de jantar e de estar, cozinha e quartos. Há os quartos-de-santo, onde ficam os pejis (altares) e os assentamentos (objetos e símbolos) dos Orixás. Aí são feitas as oferendas. Na Casa Branca, os dois únicos Orixás que têm quartos dentro da casa são Xangô e Oxalá.

O roncó é um quarto especial onde os abiãs (noviços, iniciados) ficam recolhidos durante o processo de iniciação.  É assim que os iniciados entram em contato com os procedimentos dos rituais da casa e por meses o noviço come com as mãos. O fiel do candomblé aprende com os olhos e os ouvidos. Os terreiros têm também uma área externa, onde estão as casas dos outros Orixás. A de Exu é sempre perto da porta de entrada.


 A SUCESSÃO NA CASA DE SANTO

A sucessão numa casa-de-santo é quando o pai-de-santo ou mãe-de -santo morre para ter início uma verdadeira guerra entre Orixás. Os filhos que não concordam com a indicação dos búzios costumam abandonar o terreiro e fundar sua própria casa. 
Foi assim que nasceu,  o Gantois, uma das casas mais conhecidas em Salvador. A partir da década de 70, mãe Menininha do Gantois se tornou conhecida no Brasil inteiro, cantada por compositores, como Dorival Caymmi e Caetano Veloso, e venerada por intelectuais, como Jorge Amado. Mãe Menininha morreu aos 92 anos de idade, em 1986. Deixou em seu lugar mãe Creusa.



Só com a indicação do orixá e que o iniciado começa,é chamado de “bolar no santo”. A partir daí, o abiã (noviço) tem de se submeter aos rituais de iniciação, que são: cerimônias do bori, orô e saídas de iaô.
O iniciado passa de um a seis meses vivendo dentro de severas restrições. É o tempo de quelê ( o período em que o abiã usa um colar de contas justo ao pescoço). Enquanto usar o quelê, ele deve vestir branco, comer com as mãos e sentar-se só no chão. Estão proibidas as relações sexuais e os pratos que não sejam os de seu orixá.
Nem todos os terreiros seguem à risca estes preceitos, cada um tem os seus próprios,mas no tão rígido, mas tem que obedecer algumas leis.
Quando iniciado passa a ser chamado por  iaô e tem de cumprir ainda mais três rituais:
depois de um ano, três anos e sete anos, com sacrifícios, toques e oferendas. Sómente após isto pode se candidatar a ebômi, o degrau seguinte da hierarquia.







UMBANDA

As entidades são agrupadas em hierarquia(Deuses), que vai dos espíritos mais “baixos” (maus) aos mais “evoluídos” (bons).
Nos cultos o desenvolvimento espiritual dos médiuns, quando “incorporam”, dão passes e consultas.
Não é necessária ter a iniciação. O recolhimento é de apenas um ou dois dias. O sacrifício de animais não é obrigatório. O batismo é feito com água do mar ou de cachoeira.
Cânticos em português, acompanhados por palmas e atabaques, tocados por fiéis de qualquer sexo.
 Cada iniciado tem uma função dentro do terreiro. Nem todos “recebem” santo.

Abiã
Noviço, após iniciado, será filho-de-santo.

Iaô
Filho-de-santo, segundo degrau. Podem ou não “receber” santo.

Ebômi
Terceiro degrau. Iaô que cumpriu as obrigações de sete anos e já “Recebe” santo.

Iabassê
Quarto degrau, esta não incorpora, porque é responsável pela cozinha do barracão.

Agibonã
É chamada de Mãe criadeira, porque cuida dos iaôs durante o ritual de iniciação. Não “recebe” santo e é também do quarto grau.

Ialaxé
Este é do Quinto degrau, sua missão e zela pelas oferendas e objetos de culto aos Orixás. Não “recebe” santo.

Baba-quequerê e Iaquequerê
Estes são do Sexto degrau. Pai ou mãe-pequena e incorpora nos rituais. Ajuda o pai ou mãe-de-santo no comando do terreiro.

Baba-lorixá e Ialorixá
Este é o Chefe do Terreiro “Pai ou mãe-de-santo”, último degrau da hierarquia. Tem incorporação de Orixás e cuida do jogo de búzios.

Ajudantes sagrados
Pais e mães “terrenos” dos orixás ficam fora da hierarquia.

Ogã
Este é um Filho-de-santo que não incorpora“. O Ogã pode ser Axogum ou Alabê, conforme sua tarefa.

Axogum
Este não incorpora, é Ogã responsável pelo sacrifício de animais a serem ofertados aos Orixás.

Alabê
Este tem a missão de tocar é o “Ogã tocador dos atabaques e instrumentos rituais”.

Equede
Esta figura feminina dentro de terreiro é responsável, quando os orixás incorporam, de vesti-los e dar-lhes os seus devidos instrumentos.


Depois da iniciação, do Bori e preceitos os iaôs são apresentados à comunidade, como num baile de formatura.
Sempre, na primeira aparição para a comunidade do terreiro na saída, os iaôs vestem branco em homenagem a Oxalá, pai de todos. Saúdam o pai-de-santo, os atabaques e os pontos principais do barracão e vão-se embora. Na segunda  aparição no terreiro, os iaôs voltam com roupas coloridas e a cabeça pintada, segundo seus Orixás. Dançam e deixam o barracão, em seguida.
Na terceira aparição no terreiro, os Orixás anunciam oficialmente seus nomes. Os iaôs entram em transe e se retiram para vestir as roupas do santo “incorporado”.

Este texto, retrato um pouco da vida de um filho de santo, dentro do terreiro, sua missão, como é concedida pelos Orixás.
É uma vida de lutas, aprendizado, aprimoramento e dedicação a religião. Não achem que estamos aqui porque queríamos estar; é pura missão que nos foi incumbida por “DEUS”  e devemos abaixar a cabeça e cumprir com nossas obrigações e ajudar os irmãos que estão em necessidade; seja espiritual, financeira, amorosa, familiar, etc. Amar e ter Fé e nossa lei, ser humilde , é nossa lei. 

“AXÉ”


POR: VLATIMA
CONSULTAS POR E-MAIL: vlatimavandragan@hotmail.com
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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

QUEM SOU EU





Desde os meus tempos de criança, passei por experiências sobrenaturais. Vim de Igreja Evangélica, minha mãe sempre foi obreira da igreja e meus tios são pastores até hoje. Bom quando eu tinha13 anos resolvi me batizar na igreja católica, por causa de "Nossa Senhora Virgem maria", sou devota da Mãe(Iemanjá) e de jesus cristo (Oxala) e adoro de paixão Orumilá (Deus da criação).
Não importa a religião, para mim o importante é a fé em Deus e nos seus auxiliares, que podemos chamar de orixás ou Santos anjos.

Também pratico a Magia, amo os Elementais da natureza. Aprendi com meus mentores desde criança que a fé é a coisa mais importante existente sobre a humanidade,sem ela não somos nada.
sou clarividente e vidente desde criança, ouço , sinto.Foi difícil controlar isto, só a minha fé em "Deus e virgem Maria e Jesus",que consegui permanecer em terra e cumprir minha missão.
Passo a vocês que tentei não cumprir, briguei muito, queria ser uma pessoa normal, sem ver o outro mundo, mas não deu.

Agora sou totalmente dedicada a minha filosofia de vida, ajudar as pessoas a se encontrarem, amenizar karmas e o que eu puder fazer para ajudar, farei.
"Todos tenham muita Luz e as Benção de todos os Orixás."


Por: Vlatima







OXALA



OXALÁ




Pai dos Orixás, é considerado o fim pacífico de todos os seres. Orixá  da ventura, da compreensão,
 da amizade, do entendimento, do fim da confusão.
Sua cor principal é o branco em todos os cultos Afro-brasileiros.  Oxalá é aquele Orixá que vai determinar o fim da vida, o fim da estrada do ser humano, é o momento de partir em paz, com a certeza do dever cumprido.
Exu inicia, Oxalá termina. É assim nas rodas de Candomblé, no xirês, quando louvamos todos Orixás. Começamos por Exu, terminamos com Oxalá.

Como a Natureza e sabemos que tudo tem um inicio, um meio e um fim. Também o Culto vai encarar esta evidência com lógica  para essa força chamada Oxalá.
Oxalá  é o Orixá da paz. Ele é o pai da brancura, cor do luto no Candomblé. Portanto ele é o pai da morte.

Mas Oxalá  também tem outras atribuições na Natureza. É Oxalá  que vai proporcionar a paz entre os homens,  que  traz o entendimento, a compreensão, o sossego, a fraternidade, entre os homens, em sua relação com outras forças da natureza. 

É comum nas Casas de Santo oferecemos comidas e flores, para que Oxalá  venha apaziguar  uma determinada cabeça, que esta em desorientação. Oxalá é nosso Pai que ameniza conflitos em todas as circunstâncias. Oxalá é a tranqüilidade, o silêncio, a paz do ambiente, o equilíbrio das coisas, mantendo-as suavemente  em posição de espera ou definição.


CARACTERÍSTICAS

Oxalá, marido de Nana que era Senhora do Portal da vida e da morte, Senhora da fronteira de uma dimensão para outras. Não permitia a entrada do sexo masculino, só o sexo feminino,  e Oxalá se incomodava com isto, pois Oxalá sempre foi importante no Panteão dos Orixás.

Foi quando Oxalá,  teve a idéia de se vestir de mulher e atravessar a fronteira, mas foi descoberto por nanã, que resolveu então compartilhar o segredo com Oxalá e o incumbiu de ser “o princípio e o fim”, tocando o seu cajado no solo e determinando a morte de um ser.
Oxalá, conhecido por Oxalufan,  transformou-se no Senhor do principio da morte e conheceu todo o seu segredo.
Características de Oxaguian, Oxalá, rei de Ejigbô, vivia em guerra.

Ele tinha muitos nomes, uns o chamavam de Elemoxó, outros de Ajagunã, ou ainda Aquinjolê, filho de Oguiriniã. Gostava de guerrear e comer  com fartura.
Oxalá  então consultou os babalaôs, fez suas oferendas a Exu e trouxe para a humanidade uma nova invenção.

Tão famoso ficou o rei por seu apetite pelo inhame que todos agora o chamam de “Orixá Comedor de Inhame Pilado”, o mesmo que Oxaguian, porque o inhame tinha que ser socado no pilão.
Como podem ver, Oxalá tem 3 característica em cada região, que é Oxaguian,( rapaz novo), Oxalá (jesus cristo) e Oxalufan (Oxalá velho).



DIA DA SEMANA DE OXALA

Dia: sexta-feira
Data: 15 de janeiro
Metal: prata, ouro branco
Símbolo: apasoró (cajado com 1 pombo na ponta)


OFERENDAPARA OXALA

Canjica branca








DIAS DASEMANA DE OXALUFAN 

(OXALA MAIS VELHO)

Dia: sexta feira
Data: 15 de janeiro;
Metal: prata, ouro branco, chumbo e níquel;
Cor: branco leitoso;

OFERENDA PARA OXALUFAN
 ebô, acaçá, o ibi (caracol) e o inhame.
;
Símbolos: apaasoró (cajado)











DIA DA SEMANA DE OXAGUIAN (OXALA MAIS NOVO)

Dia: sexta feira;
Data: 15 de janeiro;
Metal: todos os metais brancos;
Cor: branco e leitoso;

OFERENDA PARA OXAGUIAN
 inhame pilado;



Por: Vlatima
Consultas através de e-mail: vlatimavandragan@hotmail.com
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INHAÇÃ/OYÁ


IANSÃ/OYÁ


 

Inhaça/Oya rege o elemental fogo, mesmo tendo nascido da água e do fogo, da tempestade, de um raio que corta o céu no meio de uma chuva. A tempestade é o poder manifesto de Iansã, rainha dos raios, das ventanias, do tempo que se fecha sem chover.
Iansã é uma guerreira por vocação, sabe ir à luta e defender o que é seu, é a mulher batalhadora. Sabe conquistar, seja no fervor das guerras, seja na arte do amor. Mostra o seu amor e a sua alegria, mas não aprecia os afazeres domésticos, rejeitando o papel feminino tradicional. Iansã é a mulher que acorda de manhã, beija os filhos e sai em busca do sustento.

O maior e mais importante rio da Nigéria chama-se Níger, é imponente e tornou-se conhecido com o nome Odò Oya, já que ya, em iorubá, significa rasgar, espalhar. Esse rio é a morada da mulher mais poderosa da África negra, a mãe dos nove orum, dos nove filhos, do rio de nove braços, a mãe do nove, Ìyá Mésàn, Iansã (Yánsàn).

Iansã tornou-se mulher de quase todos os orixás,por ter uma beleza fora do comum, foi cortejada e admirada por todos. Ela é arrebatadora, sensual e provocante, mas quando ama um homem só se interessa por ele, portanto é extremamente fiel e possessiva. Algumas passagens da história de Iansã relacionam-na com antigos cultos agrários africanos, Iansã é a única que pode segurar os chifres de um búfalo, pois essa mulher cheia de encantos foi capaz de transforma-se em búfalo e tornar-se mulher da guerra e da caça.

CARACTERISTICAS

Enfrentar os riscos e desafios da vida são os prazeres dos filhos de Inhaça/Oya, tudo para elas é festa. Escolhem os seus caminhos, em vez de ficar em casa, vão à luta e conquistam o que desejam.
São pessoas atiradas, extrovertidas e directas, que jamais escondem os seus sentimentos, seja de felicidade, seja de tristeza. Entregam-se a súbitas paixões e de repente esquecem, partem para outra, são extremamente fiéis à pessoa que amam, mas só enquanto amam.
Estas pessoas tendem a ser autoritárias e possessivas; o seu Tem um gênio mutável, amanhece de um jeito, mas a tarde , ou depois de 5 minutos, já estão de outra forma. É uma personalidade marcante, dignos de Inhança/Oyá. Os relacionamentos longos só acontecem quando controlam os seus impulsos, deste que o parceiro entenda esta personalidae tão batalhadora, mas impulsiva, as vezes.
O seu comportamento pode ser explosivo, como uma tempestade, ou calmo, como uma brisa suave da Natureza.

“EPARREY OYA”
“EPARREY INHAÇA”


DIA DA SEMANA

Dia: Ter-feira
Cor: amarelo (Umbanda) vermelho e rosa (candomblé)
Elemental: Fogo
Símbolo: Eruexim ,cabo de ferro ou cobre com um rabo de cavalo e  Espada

OFERENDAS PARA INHANÇA/OYA

Ipetê
Material
Inhame, descascado em água pura
Azeite de dendê.
Camarão secodescascado
Salsa picada
01 prato branco

Como fazer
Corte o inhame em rodelas e cozinhe em azeite de dendê, e reserve.
 junte o camarão seco e salsa picada com o resto de azeite de dendê que sobrou, onde cozinhou os inhame.
Arrume os inhames em prato branco e regue com o molhode camarão, salsa e dendê.


OUTRA OFERENDA PARA INHANÇA/OYÁ

Acarajé (Aprecia muito este prato)

Material
Feijão fradinho
Sal
Cebola ralada
Alho
Pimenta vermelha
Azeite de dendê
01 cesta de vime redonda

COMO FAZER
Ponha ofeijão fradinho de molho. No dia seguinte, retire de grão em grão os olhinhos e as cascas. Passe em moedor de carne ou liquidificador(se não tiver o moedor). Bata bastante até a massa ficar leve, tempere com sal e cebola ralada. Leve ao fogo o azeite de dendê e quando quente, vá retirando com uma colher os bolinhos e ponha para fritar.
Preparo do molho: Misture o camarão com cebola, alho ,sal e se preferir ponha um pouco de pimenta, moa tudo e refogue no azeite de dendê.
Na cesta de vime, ponha os acarajés aberto com o molho dentro e enfeite com rosas da cor de sua Orixá Inhaça/Oyá. Entrega em bambuzal




Por: Vlatima
Consultas através do e-mail: vlatimavandragan@hotmail.com
Por celular: (11) 99695-1227 

NANÃ


   
NANÃ






Nanã esta entre os mundos dos vivos e mortos, existe um portal. É a passagem, a fronteira entre a vida e a morte. Senhora da morte, geradora de Iku (morte).  Nanã é de origem Jeje, da religião da Dassa Zumê e Savê, no Daomé, hoje conhecida com República de Benin. É regente das chuvas, Deusa dos pântanos e da lama.

Mais temida de todas os Orixás. A mais respeitada. A mais velha, poderosa e seria. Nanã é o encantamento da própria morte. Seus cânticos são súplicas para que leve Iku , a morte, para longe.
É a força da Natureza que o homem mais teme. Ela é a Senhora da passagem desta vida para outras, comandando o portal mágico, entre as dimensões.
Nas casas de Santo, Nanã é extremamente cultuada e temida. É ela a mãe da varíola  e se faz presente  quando existe epidemia da doença.

Nanã também está nos lamaçais, pois nasceu do contanto com água com a terra, formando a lama, dando origem à sua própria vida. Em terras da África, Nanã é chamada de Iniê e seus assentamentos (objetos sagrados) são salpicados de vermelho.
Ela é  chuva,  tempestade. Sempre tomava banho de chuva, sem saber que estava homenageando nana, que coisa né, com o passar dos anos descobri, que junto esta sempre Nana, nos limpando e abençoando.

Mas também já presenciei, como vocês, pelos noticiários a ira de nana, não podemos afirmar, mas o poder de Nana é extremamente radical, uma fera se despertarmos a sua ira.
Considerada a Iabá (orixá feminina) mais velha, esta nos rituais  iorubanos, e em todos os ritos do Candomblé e Umbanda. Agrade Nana sempre, para se ter vida. É agradar a morte, para viver em paz. Nanã é a mãe, boa, querida, carinhosa, compreensível, sensível, bondosa, mas que, irada, não reconhece ninguém. O respeito a Nanã nossa Mãe poderosa, Deusa da vida e da morte.




CARACTERÍSTICAS


Tratou sempre de si e dos filhos, de forma nobre, embora tenha sido sempre precoce em tudo.Entretanto, Nanã sempre exigiu respeito àquilo que lhe pertencia. O que era seu mesmo, exigia que todos respeitassem suas propriedades.
Um dia um viajante tentou conquistar as terras de nana, sabia que seria dfícil pela fama que já tinha ouvido falar. Mas  Ogum estava ali apenas de passagem o viajante não sabia que Ogum  atravessava as terras de Nanã. Isto ele não podia evitar e nem o  importava, uma vez que nada o assustava e Ogum nada temia.

Na  floresta, Ogum deparou-se com um pântano, lamacento e traiçoeiro, limite do inicio das terras de Nanã.  Seu caminho, em linha reta, era aquele, por pior que fosse e não importando quem dominava o lugar e quando ia atravessar, ouviu uma voz firme, era Nanã.
Parou à beira do pântano e ouviu; “ peça licença para entrar em minhas terras.”
Ogum ,sempre vitorioso e vencedor em suas batalhas, lhe respondeu que ele tomaria as terras, se lhe impedisse. Nana, novamente disse “Peça licença ou se arrependerá”!.

Ogum não deu ouvido a velha senhora e começou a avançar pelo pântano, atirando lanças contra a velha senhora. Mas, neste exato momento, Nana deu ordem ao pântano para sugar o jovem guerreiro e assim aconteceu , até que, lutando muito conseguiu se salvar da lama, que o tragava.
Assustado, Ogum recuou em silencio, mas não conseguiu atravessar as terras de nana e teve que ir por outro caminho e ouvia nana dizer que ele tinha que aprender a respeitar as coisas.


“Salve grande e poderosa Nana”
“Senhora do pântano e da lama”
“Deusa da vida e da morte”
“com muito respeito peço vossa proteção”


DIA DA SEMANA

Data: 26 de julho;
Metal: latão;
Cor: branco com traços  roxos ou lilás forte.
Símbolo: Ibiri e os brajas


OFERENDA PARA NANÃ

Aberem(milho torrado e pilado do qual é feito um fubá com açúcar ou mel)
mugunzá



MACAXEIRA COM FRANGO

INGREDIENTES

1 LITRO DE ÁGUA
40 PEDAÇOS PEQUENOS DE MACAXEIRA ,MANDIOCA,AIPIM
1/2 CEBOLA MÉDIA ROXA PICADA
4 DENTE DE ALHO
1 PEITO DE FRANGO
SAL
PIMENTA DO REINO
SALSA PICADA
AZEITE-DE-DÊNDE

COMO FAZER

Em uma panela cozinhe os cubinhos de macaxeira e o frango .Por 20 minutos.Deixe a macaxeira com a água e retire o frango,e deixe reservado.
Frite a cebola e o alho com dendê e coloque na panela onde estava a macaxeira ,misture bem e amasse com o socador de madeira.
Desfie a galinha e misture com o purê da macaxeira,bem como a salsa picada.
Após tudo misturado coloque em tigela branca, após enfeite com folhas inteira de salsa.








Por: Vlatima
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Por celular: (11) 99695-1227