VESTIMENTAS DAS TOBOSSIS
Os trajes e apetrechos das Tobossis são
muito elaborados.
As Tobossis vestiam-se com saias
coloridas, usavam pulseiras chamadas dalsas, feitas
com búzios e coral, pano-da-costa colorido, o agadome, sobre os seios,
deixando o colo e os ombros livres para o
ahungelê, uma manta de miçangas coloridas, presa no pescoço, objeto de
grande valor e significado.
O
ahungelê, era uma tarrafa de contas, gola das Tobossis ou
manta das
Tobossis, sendo considerado um distintivo
religioso do Jeje. Ele conta a
história particular da Tobossi vinculada
ao Vodum, sua família e a iniciada, gonjaí.
As Tobossis usavam, vários rosários,
fios-de-contas e o cocre, colar de
miçangas curto, junto ao pescoço como uma
gargantilha, usado pelas Tobossis e pelas gonjaí
durante o ano de feitura, cuja cores variam de acordo com seus
Voduns, semelhante ao quelê dos terreiros
de Candomblé.
Os trajes das Tobossis são muito delicados
e feitos artesanalmente, que
segue com as cores própria e do domínio das Tobossis.
AS TOBOSSIS NAS FESTAS
Quando apareciam publicamente, as Tobossis
vinham cumprir certas obrigações, eram destaque
nas festas do Carnaval.
As Tobossis vinham três vezes por ano: Nas festas de Nochê Naé - em junho e no
fim do ano. No Carnaval, as grandes festas duravam vários dias.
O Carnaval é uma comemoração da qual
participavam os membros do Barracão e visitantes. No
Carnaval, elas ficavam desde a noite do domingo até as 14 hs da quarta-feira de cinzas. Na segunda-feira, alguns Voduns vinham
visitá-las. Sendo recebidos pelas outras filhas da Casa, as voduncirrês.
Era das Tobossis a tarefa de tomarem conta
das frutas do arrambam, obrigação, lembra a quitanda dos terreiros de
Candomblé.
As frutas ficavam no Peji para serem
distribuídas na quarta-feira de cinzas.
Durante o Carnaval, as Tobossis brincavam
com pó e confete.
Na terça-feira à tarde, dançavam na grande
sala e na quarta, pela manhã, dançavam em volta da
cajuazeira. Distribuiam acarajé em folhas de "cuinha" e depois eram despachadas.
TOBOSSIS GEMEAS
Durante as grandes festas de Nochê Naé,
elas vinham durante nove dias, entre os dias de dança,
nos intervalos de descanso. Ficavam durante o dia, cantavam suas cantigas próprias, dançavam na sala grande e no quintal e
brincavam com seus brinquedos.
O reconhecimento de cada festa/obrigação
está no vestuário e nos alimentos. O alimento é uma
forma de identificar a divindade, seu papel, suas características no contexto da ligação com
os deuses e ainda o alimento, é uma forma de comunicação com
os iniciados, visitantes e amigos do Barracão.
As informações mais antigas que encontrei
sobre os Voduns do panteão do trovão, são do final do
séc. XV e princípio do séc XVI. Nas aldeias, nos arredores
do atual Allada, era cultuado o Vodum Setohoun (espírito da laguna).
Quando Setohoun chegou a aldeia de Hevie
(reviê), os nativos o batizaram com o nome de
Hevioso.
Em Dahomey ele recebeu o nome de Xevioso,
quando chegou trazido por uma nativa da aldeia de Hevie. Na cidade de
Mahi era cultuado o Vodum Djiso (djisô), na tribo
Djétovi. Nesta mesma cidade, também eram cultuados os Voduns: Gbameso, que tudo indica ser o Bade que conhecemos no Brasil;
Akhombe-so;
aroutêsô e Djakata-so. Em toda a região do Dahomey atual Benin,
todos esses Voduns inclusive o Orixá Shango são
chamados de SO (raio). Sogbo é, para o povo daometanos a grande deusa, mãe de
todos os Voduns So e irmã de Hevioso. Junto com seu
irmão lidera a família.
Dahomey.
Com essa expansão, novos Voduns foram
surgindo, como:
Adantohun= seria o que conhecemos como
Soboadan.
Ahuangan
= Alansan, Kasu Kasu, Saho (sarrô).
Aden = (feminina), buêssu, Akele, Besu, Ozo Kunte( feminina), Naete (feminina), Beyongbo, (feminina)
Avehekete = Dawhi, Hungbo, Salile, Agbe (feminina) ,Ahuangbe.
Os vodun e Hunos, das tribos litorâneas, prestavam culto aos xwala-yun (deuses do mar) e
adotarem o culto a So, Agbe e Naete , que foram colocados no mar junto ao grande Vodum Hun e que a partir daí, o culto dos dois panteões se
fundiram nos cultos.
No Brasil é comum as pessoas chamarem
todos os Voduns do panteão do fogo de “Sobo”.
Os Voduns e suas simbologias:
Kasu Kasu = Guerreiro que defende as
aldeias e casas de santo onde é cultuado. Os inimigos têm pavor de
Kasu, porque quando luta, ele gospe fogo
sobre os inimigos. Quando em guerras, Kasu coloca-se a frente da aldeia e ou casa de santo e abre seus
braços criando um obstáculo que impede os inimigos de atacar.
Sogbo (sobo) = Vodum feminina considerada
a mãe de todos os So. Faz trovejar para alertar os
homens, de que os deuses da justiça
estão insatisfeitos e que o trovejar é sinal do castigo que está
vindo.
Djakata-so = Entidade muito forte. Quando irado, arranca árvores e as joga sobre os inimigos e aldeias. Defende seus filhos mesmo que eles estejam
errados, porque só ele pode bater em seus filhos.
Hevioso = Seus raios rasgam os céus,
formando o som dos trovões,
destruindo cidades inteiras e fulminando
os inimigos. Dizem os Hunos que é preciso oferecer sacrifícios ao deus do
trovão para aplacar sua fúria. Ele odeia ladrões e malfeitores e os mata. Quando
esta, satisfeito, Hevioso dá a chuva e o calor que
tornam férteis a terra e o homem.
Akholongbe = Ataca os inimigos ou castiga
o homem enviando granizo, ë faz os rios transbordarem. É
ele quem controla a temperatura do mundo.
Ajakata (ajacatá) = O grande guardião dos
céus. Somente ele possui as chaves que permite a
entrada dos homens nos céus.
Gbwesu = É uma das mais calmas, é os sons
suaves dos trovões no horizonte.
Akele = É quem puxa as águas do mar para o
céu e a transforma em chuva.
Alasan = O mais velho de todos. Ensinou ao
homem o culto de So.
Gbade
= Jovem, guerreiro, brigão, implicante, muito barulhento. Adora beber e arruma bastante confusão deixando
todos atordoados. Adora esconder as coisa (pertences) e se diverte
em ver as pessoas procurando.Sua morada são os vulcões.
Adeen = É ela quem faz escurecer os céus e
envia os relâmpagos que
fulminam.
Aden = Vodum masculino do panteão do
trovão, que veste roupa branca.
Dá as chuvas finas que faz as árvores frutificarem
e é guardião das árvores frutíferas. É o Vodum Adaen
conhecido no Brasil. Em um combate, mata os inimigos pelas costas.
Todo cuidado é pouco para lidar com esse Vodum, pois ele não demonstra seus desagrados.
Ahuanga = Vodum masculino muito velho e
grande feiticeiro do panteão do trovão, filho de Saho. Em um salto
transforma–se em fogo para proteger seus seguidores e
queima seus inimigos, depois disso desaparece numa moringa. Tudo que é seu é enterrado.
Auanga = Vodum masculino do panteão do
trovão,irmão de Avehekete.
Habita as cavernas marinhas. Suas águas engolem os ladrões. São muitos os Voduns desse panteão.
Os So ou Sobos não gostam de malfeitores e
ladrões de um modo geral eles se irritam e matam esses elementos.
A água da chuva depositada nos telhados é
um dos seus maiores beko (becó(kisilas)). Também não gostam de
feiticeiros e bruxos e se esses se meterem com seus
protegidos Ele os fulmina.
Os akututos (eguns)= não constituem um beko para esses Voduns, mas
eles não gostam muitos dos mesmo. Quando é necessária a presença de um deles
para afastar esses espíritos, se fazem presente
e com muita energia os afugentam.
Sua principal dança é o hundose , no
Brasil e o dogbahun, na África,
Chocoalho de So = é o Sosiovi (sôssiôvi)
O machado de Heviosso= é o Sokpe (sopé),
feito de pedras de raio.
Os Sos ou Sobos representam vida, saúde, prosperidade e
vitórias.
Voduns das Águas Oceânicas. O oceano abriga uma quantidade imensa de entidades, onde encontramos muitos Voduns masculinos e femininas.
Para falarmos sobre as Naês (mães) que
habitam o oceano, também devemos falar dos Voduns masculinos que moram com
elas.
Para os seguidores do culto Vodum o oceano
é o grande Hu-nos considerado o maior de todos os Voduns.
Naete e seu esposo Vodum Hou, são os
deuses que reinam esse
universo oceânico. Enquanto Naete fica nas
águas calmas, Vodum Hou desbrava todas as
regiões e dá a cada Vodum suas tarefas.
Naete (naêtê) = Vodum feminino do panteão
do trovão, habita as águas calmas, esposa de Vodum Hou.
Hou = Vodum masculino do panteão do trovão
casado com Naetê, pai de Aveheketi, trindade muito cultuada nos templos do Trovão. Sua morada são as viradas e forças das ondas que
arrebentam no litoral.
Vodum Nate = Vodum do panteão do trovão
que habita o mar. Adorado
pelos pescadores e por todos que trabalham
no mar. É o grande guardião que habita em todo o
oceano, mar e praias.
Sayo = Vodum feminina do panteão do trovão. Habita as ondas do mar que sobem o nível do oceano subir. É uma sereia.
Vodum Tokpodun = Vodum feminina, deusa do
rio, traz iluminação para as cabeças e sua tranqüilidade traz
a paz. Símbolo de beleza,feminilidade, fertilidade, graça e caráter. Tokpodum foi expulsa do oceano por seus
irmãos por seu caráter forte indo morar no rio.
Vodum Tchahe = Vodum feminina do panteão
do trovão. Habita as marulhas das ondas das águas oceânicas.
Vodum = Vodum masculino do panteão do
trovão. Realiza tudo através de um talismã que
preparou junto com seu pai. Dança com
muito vigor, gira em torno de si mesmo e
transforma–se na água que é Hu, o mar.
Após, sai e pede a uma vodunsi que recolha
água do mar, coloque em um ponte e a esquente. Formando o Sal
(huladje).
Vodum Avehekete = Vodum masculino do
panteão do trovão,muito
agitado, habita a arrebentação marinha. É
quem leva as mensagens de seu pai, Vodum Hou, às divindades marítimas e aos
homens.
Voduns gêmeos Dôtsê e Saho = Dôtse nasceu
à noite e Saho de
manhã. Ela tem um olho em um lado da terra
e Saho no outro lado. Considerados os Voduns que olham
o mundo, habitam sobre o mar, sendo um Panteão do Trovão.
Vodum Yedomekwe = Vodum feminina que faz
chover. Habita na
evaporação das águas oceânicas.
Goheji (gôrêji) = Vodum jovem muito alegre
e falante, habita o encontro das águas das lagoas com
o mar. Essa mãe fica muito aborrecida se algum caçador mata ou fere as aves, patos, gansos, etc.. Veste roupas azul,
verde água, prateado com rosa clarinho ou azul. Gosta
de adornos prateados, pérolas e perfumes suave.
Pertence ao panteão da terra. Em seu
assentamento podemos colocar bonecas coloridas e
outros brinquedos de menina.
Vodum Aboto = habita as águas doces
profundas que desembocam no mar. É sempre confundida tanto como Oxum quanto
como Yemanja. Uma das Voduns
mais velha do panteão da
terra. Veste branco, branco com amarelo clarinho, suas contas são amarelo pálido. Gosta deadornos
dourados e perfume.
Os gêmeos Dazodje e Nyohuewe Ananu = habitam nas riquezas depositadas no fundo do mar e são considerados os Voduns
da Riqueza.
Não à feitura de cabeça com eles.
Erzulie = Vodum feminino, pertence ao panteão da terra. É considerada a mãe de Agué e Olokwe. Essa Vodum é conhecida como
Erzulie-Dantor, poderosa conhecedora da alta magia.
Mas um perigo, porque quer levar todos
para o fundo do mar e neste momento
devemos chamar o Vodum Abe e Vodum Sayo para que
eles convençam Erzulie que nosso lugar é na terra.
Oulisa = Vodum masculino que habita as águas claras e
frias do ocean. Veste branco
com detalhes prateado ou dourado.
É um Guerreiro dos Mares. Panteão da terra.
Abe (abê) = Vodum feminina irmã de Bade,
panteão do trovão. Habita as águas revoltas do
oceano. Nos naufrágio é ela junto com
Vodum
Sayo que tentam salvar os náufragos.
Considerada uma das mais velhas mães do mar.
Noche Abe = é
considerada a palmatória do mundo, cabe a ela mostrar as verdades e não deixar que essas sumam nas águas, dizem os antigos que o ditado "A
verdade sempre anda sobre as águas, nunca afunda, um dia
ela aparecerá na praia" foi dito por Abe.
Erzulie e
Abe = são conhecedoras de alta magia. Veste branco, azul muito clarinho.
As Voduns Abe Huno, Abe Gelede, Abe Afefe
= são Voduns guerreiras
dos raios, tempestades e ventos.
Naê Aziri = Vodum das águas doces que
muito se assemelha ao Orixa Oxum.
Panteão da terra. Essa Vodum é muito
confundida com a Vodum Aziri-Tobosi
que
habita o alto mar e é a protetora de todas as embarcações que
navegam no oceano.
Afrekete = é a mais jovem e mimada Vodum
do panteão do trovão,
habita em todo o oceano, desempenha o
papel de Legba, guardando os mares. Protege os pescadores
e pune todos aqueles que insultam os deuses e
habitantes do mar.
Quando vê uma embarcação pirata, agita as
águas para que essa naufrague e após esse, entrega
todo o tesouro encontrado aos Voduns da riqueza e os mortos
à Abe Gelede.
Aouanga (auangá) = Vodum masculino do panteão do trovão, irmão de
Avehekete. Habita as lagunas marinha. Suas águas
engolem os ladrões.
Agoen (agôêm) = Vodum filho de Saho, reina
na areia branca que cobre o chão das praias e
oceanos.
Agwe (agüê) = Vodum feminina do panteão da
terra que habita sobre as águas oceânicas. É afetuosa, está atenta as necessidade alimentares do homem e os ajuda a prover sua mesa, usando
sua arma principal, a dam (rede).
São tantos os Voduns que habitam as águas
oceânicas. Já assisti um culto , chamado de GOZIN, onde fazem oferendas à todas as divindades que
habitam as águas. É um momento de muita energia, e gritam alto “Agoki-Agoka” (agôqui-agôcá).
Respeitados em todo o Dahomey e na Hou nule ye!.
“Que os deuses do oceâno abençoem vocês!”
Yewa =é um vodum feminino da família
Dambirá, nasceu para ser o símbolo da pureza e da beleza dos deuses. Do nascimento a fase adulta Yewa viveu na família de Dan onde
representava a faixa branca do arco-íris onde também mora
Ojiku. Recebeu de Dan Wedo o poder da vidência, da riqueza,
e todos os corais que existiam no mar que ela pegava com seu arpão.
Muitos homens se apaixonaram por ela e
todos foram punidos pelos deuses, pois era proibido amar a grande Virgem.
Yewa adorava ver o por do sol e sempre
saía a passear pelos campos floridos acompanhada por dois bravos guardiões que
não permitiam que ninguém se aproximasse dela. Era um casal de gansos
branco, lindos e majestosos.
Um dia Yewa avistou um belo homem, um
guerreiro e se encantou por ele, enfrentou e desafiou todos os deuses por amor
a esse homem e teve como castigo o exílio. Foi expulsa da família
de Dan e considerada a cobra má. Em sua fuga, Yewa contou com a ajuda de um grande
caçador e guerreiro, Odé, que a escondeu nas
profundeza das matas escuras, em terras yorubanas.
Aprendeu a caçar junto com ele e com os demais caçadores.
A beleza de Yewa encantava , Odé então, fez para Yewa uma coroa de dans e folhas de palmeiras
desfiadas. Mandou que ela a coloca-se, assim ninguém
se aproximaria dela com medo das dans e as
folhas desfiadas da palmeira esconderiam sua beleza contagiante. Yewa gostou do presente.
Com o uso dessa coroa Yewa pode sair da escuridão
das matas e ir ver o que mais ela amava; o por do sol. Faltava-lhe
seus guardiões, pediu
ajuda a Odé e esse caçou para ela um casal
de gansos negros, pois foram os únicos que encontrara.
E assim, Yewa passou a ver e a viver o por do sol novamente em seu exílio. Após um tempo, foi perdoada pelos deuses e Yewa foi morar no reino dos mortos junto
com Azonze e com esse passou a exigir o cumprimento
da moral e dos bons costumes. Em sua nova morada Yewa recebeu o caracolo/aracolê onde guarda os segredos dos ancestrais e os
invoca quando é preciso, e o eruxim com o qual espanta os egum para o caminho
de Oya.
Yewa é um Vodum raríssimo de ser
encontrado no TA (cabeça) de alguém.
A feitura de Yewa deve ser sempre em TA de
virgens e nunca em TA de homens.
Por ter o poder da vidência, Yewa tem o
poder de nos livrar do mal.
Quem sabe cuidar desse Vodum, se livra
facilmente dos invejosos.
Encontramos Yewa tanto nas águas quanto
nas matas e mundossubterrâneos (aquático e terrestre), mas seu local
preferido é sempre o horizonte, onde o por do sol faz o
encontro dos dois mundos e o céu se encontra com a terra, "Isso é
Yewa".
Nesse panteão temos vários Voduns. O mais
velho que se tem notícia é Toy
Akossu, no transe, ele se mantém deitado
na azan (esteira). Dizem os mais velhos, que Toy Akossu
é o patrono dos cientistas.
Esses Voduns são rigorosos no moral e os bons costumes. Nunca
admitem falhas morais dentro dos kwes e,
quem faz essa fiscalização para eles é Ewá, filha de
Toy Azonce.
As cores de contas e roupas usadas por
esses Voduns podem variar de acordo com o gosto de cada
um. Todos usam roupas feitas de palha da costa sendo umas mais curtas e outras mais compridas. Sakpatá usa todas as cores e o
estampado, sempre com a presença das cores escuras.
Símbolo fortemente ligado a Sakpatá, a
palha da costa é a fibra da ráfia, obtida de palmas
novas, que é chamada de raphia vinifera.
No Brasil, recebe o nome de Jupati. A
palmeira é considerada a "esteira da Terra".
A palha da costa, tendo sua origem na
palmeira, ganha o simbolismo universal de ascensão, da certeza da imortalidade da alma e da ressurreição dos mortos. Um símbolo da alma. Também é reservada aos deuses ancestrais, numa afirmação de sua ancestralidade e
eternização.
Os Sakpatás podem trazer nas mãos o
xaxará, ou o bastão, a lança, o illewo ou ainda, uma pequena espada. A maioria deles
mantem o rosto coberto pela palha da costa, dificilmente mostram o
rosto. Todos usam búzios e chaorôs (guizos).
POR: VLATIMA
CONSULTAS POR E-MAIL: vlatimavandragan@hotmail.com
POR CELULAR: (11) 9695-1227 - Brazil
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