OBJETOS RITUALÍSTICOS:
AS VELAS
O fundamento ritualístico de acender velas é expressamente sobre os pensamentos sendo eles positivos ou negativos, caso a entidade não aceitar o seu pedido, logo saberá, pelas energias vibratórias negativas, que você irá atravessar. Portanto ao acender uma vela , seja, para entidade, para anjo, deve-se canalizar só pensamentos positivos, nunca peça nada negativo.
Dentro da magia, tanto no Candomblé, naUmbanda, Quimbanda, bruxaria, a números de velas a serem acesas, de diferentes quantidades a cada Orixá.
Tem que ser um ato de fé, de mentalização e concentração para acender uma vela. É o momento em que o médium faz uma "ponte mental", entre o seu consciente e o pedido ou agradecimentos à entidade, Ser ou Orixá, em que estiver invocando.
Muitos médiuns acendem velas para seus guias, sem nenhuma concentração. É preciso que se tenha consciência do que se está fazendo, da grandeza e importância, pois a energia emitida pela mente do médium, irá englobar a energia do fogo e juntas viajarão no espaço para promover a materialização dos pedidos emitidos.
O PORQUÊ DAS IMAGENS
As imagens são usadas para elevação das orações e pedidos, como em uma “egrégora” (Templo). Como os negros, na época, não usavam imagens, para melhor entendimento do povo, eles adaptaram as imagens católicas em seus ritos.
O congar de um terreiro de Umbanda, Candomblé e Quimbanda, tem lado a lado, imagens de santos católicos (estes representando os Orixás) e imagens das entidades (marinheiros, caboclos ameríndios, pretos velhos, crianças, etc). Em terreiros de candomblé cada orixá tem seu lugar, como por exemplo um quartinho, onde ficam os objetos do Orixá.
AS GUIAS OU COLARES
Segundo Rivas Neto e W. Mata e Silva as guias brancas induz às coisas puras. As vermelhas são úteis para expulsar cargas negativas, as amarelas para retirar o mau olhado, as verdes limpam o pensamento atraindo fluídos para a cura, as azuis são calmantes, cor-de-rosa elevam a mente e as pretas são usadas tanto para quebrar negatividades, como também em alguns cultos usadas para o mal.
No Candomblé, a cor está associado ao ORIXÀ. Mas á diferenças entre o uso das cores do Orixá entre o Candomblé, Umbanda e Quimbanda.
Na umbanda as cores dos Orixás, são as seguintes:
Para ORIXALÁ = BRANCO
Para OGUM = ALARANJADO
Para OXOSSI = AZUL
Para XANGÔ = VERDE
Para YORIMÁ = VIOLETA
Para YORI = VERMELHO
Para YEMANJÁ= Azul claro.
Para Oxum = Amarelo
Para Yansã = vermelho
Para Oxumaré = vermelho e branco
Para Omulu (Obaluaê) = vela metade preta e branca
Guias NATURAIS que são guias feitos somente elementos naturais, que são elementos da natureza tais como minérios, madeira, sementes, elementos animais como osso, cálcio animal, encontrados nos reinos da natureza tem um valor magnético que constitui um escudo eficaz para os médiuns:
OS ELEMENTOS MINERAIS:
Pedras preciosas, semi preciosas, cristais, rochas.
OS ELEMENTOS VEGETAIS:
Sementes, caules,favas, frutos, etc.
ELEMENTOS ANIMAIS:
Búzios, conchas, ossos.
TALISMÃS NO CANDOMBLÉ E UMBANDA:
AS GUIAS
Para um verdadeiro médiun, as guias não são tão necessárias, porque ele não precisa mostrar aos outros a quantia de entidades que trabalha com ele. Mas caso seja preciso usar , elas devem ser imantadas, para concentrar o seu poder de proteção, se não serão apenas guias de enfeite.
2- TALISMÃS
ATABAQUES
Este Talismã é o mais sagrado ,dentro de qualquer terreiro (chamado assim por ser o Talismã que as entidades escutam , o Som), a concentração é um dos pontos, com cânticos ritualístico, neste aspecto, com a calma é uma busca de um estado mental e emocional. O atabaque induz com seu som, ao transe mediúnico, em determinados trabalhos, onde o cérebro trabalho como um captador, hipnóticas e rítmicas.
Na Umbanda é dado o nome de “Curimba”, para o grupo responsável pelos toques e cantos sagrados, que percutem os atabaques (instrumentos sagrados de percussão), conhecedores de cantos para as muitas atos de ritual. Os Atabaques são de suma importância na gira e por isso devem ser bem fundamentados, esclarecidos e entendidos por todos nós.
Eles tem muitas funções, sendo a primeira de, função ritualística ,marcando com os seus sons, todos os pontos do ritual do terreiro ,como: pontos para a defumação, abertura das giras, bater cabeça, etc.
Os toques e os cantos envolvem o médium, não o deixando desviar – se do comando das Entidades e do trabalho espiritual. A batida do atabaque induz o cérebro emitindo ondas cerebrais diferentes para cada médiun, facilitando o transe mediúnico. Esse processo também é utilizado nas culturas xamânicas, índigenas à séculos.
Entrando na parte espiritual, os cantos, quando vibrados de coração, atuam diretamente nos chacras superioresl, que entram em atividade natural e melhora a sintonia da espiritualidade superior, assim como, os toques dos atabaques atuam nos chacras inferiores, criando condições ideais para a prática da mediunidade de incorporação.
A “curimba” se transforma em um verdadeiro “pólo” irradiador de energia dentro de todos os terreiros, potencializando ainda mais as vibrações dos Orixás.”
No Candomblé; o Atabaque é chamado de “rum”, Rumpi” e “ lê”. São três Atabaques; feitos de madeira e aros de ferro para sustentar o couro de animais, banhado em folhas e consagrado, para obter o “Axé”. São comprados em lojas, mas o couro é arrancado e coloca-se outro couro de animal devidamente consagrado antes para o uso nos Atabaques.
O Atabaque Sagrado, “Rum” é o maior de todos e possui sons graves, o do meio é “Rumpi”, tem o som médio, já o” Lê” tem o som mais agudo. No Candomblé ao longo do xirê, os três Atabaques executam as percurssões de acordo com cada “Orixá”e invocando a presença Desses.
OUTRO INSTRUMENTO SAGRADO:
O AGOGÔ OU GÃ
Para auxiliar os Atabaques em algumas festas. È feito por um único ou mais sinos, sendo originário da música tradicional Yorubá.
Muito utilizado no Brasil pelo Samba.
Usa uma baqueta, para tirar o som do Agogô, que são chamadas de “campânulas”.
Também temos o Agogô de metal preto, tocado com uma “campânula”
Na religião pode ser composto de duas ou três campânulas presas por uma haste de ferro, pertence ao Orixá Ogum, usado no candomblé; É de uso essencial na capoeira.
Faz parte da "bateria" da roda da capoeira, onde é mais conhecido por "gã" - nome este que vem de akokô, palavra nagô que significa "relógio" ou "tempo".
No Camdomblé da Nação Ketu, os Atabaques são chamados de " Ilubatá" ou "Ilú".
Na nação de Angola é chamado de Ngoma ou Rum, Rumpi e lê, esses nomes dizem que são de denominação do Candomblé do povo Jeje.
A PEMBA
A pemba, originária da África, é um giz branco usado nos rituais mágicos pelas entidades para traçar os seus símbolos(pontos), para formar energias, algumas classe de espíritos, usada pelos elementares.
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A Pemba é usada em quase todos os Rituais de Umbanda, do Candomblé e até mesmo na Quimbanda..
A Pemba é saudada como um Divino instrumento, por carregar um enorme Axé, usando pontos cantados em reverência a Pemba, quando esta em uso.
O fundamento da Pemba é místico e está Relacionada ao Elemental Terra
(a pedra). Seu uso estabelece relação entre o universo da Forma e o espiritual. A pedra encerra os quatro elementos naturais e suas Manifestações, significa Lei e Justiça.
A LEI DA PEMBA:
È a letra dos Orixás, ela é cósmica. Os Orixás a utilizam para passar as ordens diretas das entidades espirituais bem como a linha em que pertencem. Um dos MANTRA passados pela Pemba foi a palavra SARAVÁ, que significa:
SA = Força, Senhor.
RA = Reinar, movimento.VÀ = Natureza, energia.
SARAVÁ é a força que movimenta a natureza.
A LEI DA PEMBA TEM 3 PRINCÍPIOS:
O Princípio da FLECHA.
O Princípio da CHAVE.
O Princípio da RAIZ.
O príncipio da Chave, identifica a Linha da Entidade.
OS GUIAS E SUAS FALANGES
Os médiuns, recebem entidades evoluídas, chamadas de entidades de Luz, que realizam trabalhos de cura e ajuda física ou espiritual.
Estas entidades incorporadas pelos médiuns são os chamados Guias.
Na Umbanda, se incorporam várias entidades e também Orixás. São as falanges, espíritos que seguem a orientação e vibração dos Orixás.
Temos diferentes grupos de Guias, formando falanges de entidades, que são formados assim:
NA UMBANDA
Os Principais:
Pretos-velhos
Caboclos
Crianças
Boiadeiros
Marinheiros
Exus/ Pombas-Giras
As outras falanges que também trabalham na Umbanda:
Baianos
Ciganos
Orientais
Mineiros/ Cangaceiros.
Na umbanda branca, cada linha de orixá tem sete legiões, que correspondem a determinado guia espiritual. exemplos:
NA LINHA DE OXALÀ
Santa Catarina
Santo Antônio
Cosme e Damião
Santa Rita
Santo Expedito
São Fransisco de Assis
São Benedito
NA LINHA DE IEMANJÁ
Ondinas - Naná e Oxum
Caboclas do Mar - Indaía
Caboclas do Rio - Iara
Marinheiros - Tarimã
Calungas - Calunguinhas
Sereias - Oxum
No Candomblé as Sereias são ligadas a Iemanjá
Estrela Guia - Maria Madalena
NA LINHA DE OXÓSSI
Urubatão
Araribóia
Caboclo das Sete Encruzilhadas
Peles Vermelhas - Águia Branca
Tamoios - Grajaúna
Cabocla Jurema
Guaranis - Araúna
NA LINHA DE XANGÔ
Inhançã
Caboclo do Sol e da Lua
Caboclo da Pedra Branca
Caboclo do Vento
Caboclo das Cachoeiras
Caboclo Treme-Terra
Pretos Guinguelê
NA LINHA DE OGUM
Praias - Ogum Beira-Mar
Matas - Ogum Rompe-Mata
Rios - Ogum Iara
Das almas - Ogum Megê
Encruzilhadas - Ogum Naruê
Malei - Ogum Malei
Povo de Canga - Ogum Nagô
Povo Africano (Pretos-Velhos)
Povo da Costa - Pai Cabinda
Povo de Congo - Rei Congo
Povo de Angola - Pai José
Povo de Benguela - Pai Benguela
Povo de Moçambique - Pai Jerônimo
Povo de Luanda - Pai Francisco
Povo de Guiné - Zum-Guiné
POR: VLATIMA
CONSULTAS ATRAVÉS DE E-MAIL: vlatimavandragan@hotmail.com
POR CELULAR:(11) 9695-1227
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