O QUE SIGNIFICA VODU
O Vodu é uma tradição
no Haiti; na época da escravidão muitos
Africanos, foram capturados de muitas tribos, sendo levados à força para o Haiti.
Ali foram escravizados para servirem aos senhores feudais como escravos
agricultores. Mas no decorrer desta época, houve a guerra com as primeiras
invasões espanholas; onde ocorreu as mortes dos nativos das tribos- Carib e os
Tainos. Estas Tribos foram totalmente exterminadas.
Após a primeira invasão,
vieram outros povos como os europeus e alguns que chegaram da Escócia e se
fixaram no Haiti.
Como o Haiti é
uma ilha, ficou super povoada por povos de várias religiões e linguagem; enfim
todos faziam apenas os cultos aos ancestrais. Mas com o passar dos anos eles se
confraternizaram e reuniram as suas forças formando o que conhecemos hoje; a
Tradição Vodu, com seus cultos, cerimônias, etc..
Como a igreja,
já estava, tentando leva-los, para eles. Os sábios resolveram ,então, cultuar a
Entidade, chamada de Brigid ou Maman Brigitte. Com isto trouxeram um pouco das
tradições dos povos que foram exterminados.
Evoluíram
muito, após esta época e hoje em dia estão espalhados pelo mundo como “seitas
do tendo também o conhecido vodu ortodoxo.
RITUAIS:
Na maioria das vezes os
rituais começam iniciando o rito Dahomeano; neste ritual o asson (chocoalho) é
passado para a sacerdotisa ou sacerdote, chamada de Mambo.
Já na Tradição
do vodu ortodoxo, recebem a influência das entidades Iorubas e tambérm de
outras nações. Estas cerimônias é mais encontradas no Haiti ao Sul em Port Au Prince.
A SEITA
MAKAYA
As iniciações, nesta seita, são menos rigídas e o sacerdote ou sacerdotisa
não recebem o asson; e os sacedotes são chamados de Bokor(especialista em magia
maléfica), a sacerdotisa de Manbo. São muitos reservados e pouco se vê falar
deles.
A SEITA DOS RITUAIS KONGOS
São da tradição do Congo. A iniciação é no kongo; é
feito através de deidades do vodu(Loas) e são
chamados de Serviteur (iniciados).
Este ritual apresenta uma
concentração maior, perto de Gonaives,
próximo de Sucrie.
As entidades dos cultos são chamadas de Loas, que
são um meio de acesso através do culto de possessão. Como em todos os rituais,
de várias religiões, eles também usam orações, cânticos, tambores, roupas
específicas e danças em seus rituais.
No Vodu, qualquer pessoa pode ir, assistir as suas
cerimônias; todos que entrarem no
Templo, devem apenas observar, canta ou dançar.
OS VODUNS DA ÁFRICA OCIDENTAL
LÍNGUAGEM GBE.
O Vodun da África Ocidental, são escritas na língua fon do Benin e da Nigéria e
na língua ewe do Togo e Gana;é
uma religião tradicional da costa da África Ocidental,
da Nigéria a Gana.
Hoje é conhecida como o Vodou Haitiano, semelhante ao Vodu da República dominicana, Candomblé Jeje no Brasil (que
utiliza o termo Vodum), e as Religiões tradicionais africanas do
povo Congo,
do rio Congo e
de Angola.
Quando a
palavra é maiúscula, Vodun,
denota a religião. Quando é escrita em minuscula, significa os espíritos
que são centrais da religião.
O Vodun é
praticado nos rituais Ewe, Kabye, Mina, fon,
e os povos Yorubas do
sudeste do Gana e central Togo,
meridional e central Benin,
e sudoeste da Nigéria.
Na maioria
da população ,denominam-se cristãos,
pratica uma religião
sincretizada, não diferente do Vodon haitiano ou Candomblé brasileiro; na verdade, muitos deles são descendentes de
escravos libertos brasileiros que se fixaram na costa perto de Quidah. Em Togo,
cerca de metade da população indígena prática religiões, dos quais Vodun é a maior, com cerca de 2 ½ milhões de
seguidores; pode haver outros milhões de vodunsis entre os Ewés de Gana.
De acordo com o censo de dados, cerca de
14 milhões de pessoas prática religiões tradicionais na Nigéria, a maioria dos quais são iorubás
praticando Vodun e sem descriminação.
O termo voodoo em inglês vem da palavra vodun, que
significa "divindade" ou "deus" no grupo dialetal ewe-gen-aja-fon do golfo de Guiné; a oeste da localização contemporânea
dos yorubás. Há muitos séculos, saíram várias
dinastias da cidade de Tado,
atualmente no Togo.
Tais dinastias fundaram os reinos de Allada, dahomé e Hogbonou ou Porto-novo. Elas e seus súditos acabaram por
falar diversos dialetos (Akindélé e Aguessy 1953, Pliya 1970, Capo 1984).
Além do
Benin, o vodun africano e sueus rituais, também, podem ser encontrados na Republica Dominicana, Porto rico, Cuba, Brasil, Estados Unidos, haiti, togo e Gana.
A palavra vodun é a palavra Ewe-Fon, significa para espírito.
NA
HISTÓRIA
A tradição,
religião e entidades da cultura dos
escravos de Jeje, Ewe, Fon, Fanti, Mina, Ashanti, deram origem no Brasil às tradições conhecidas como:
= Candomblé Jeje, teve início em Salvador e
no Recôncavo baiano,
nas cidades de Cachoeira e São Félix e outras, depois migrou para o Rio de Janeiro, São Paulo em
maior número.
=Tambor de Mina, ficou restrito a São Luís do Maranhão com
a única casa de jeje-Mina no Brasil que é
a Casa das Minas.
= Xangô do Nordes,
Xangô do Recife, Xangô de Pernambuco ou Nagô-Egba ou Jeje-nago, teve início na Região Nordeste, uma parte migrou depois para
outros estados.
Voduns
O Mawu é o Ser Supremo dos povos Ewe e Fon,
que criou a terra e os seres vivos e colocou os voduns, divindades que a (Mawu é do gênero feminino),no comando do
Universo. Ela é associada a Lissá, que é masculino, e também
responsável pela Criação, Os voduns são filhos e descendentes de ambos. A
divindade dupla Mawu-Lissá é intitulada Dadá Segbô (Grande Pai Espírito Vital).
1Loko, É o primogênito dos voduns. Representado pela árvore
sagrada Ficus doliaria (gameleira branca).
Os voduns na África são
agrupados em "famílias" chefiadas por um vodun principal, representando um elemento ou fenômeno da natureza e da cultura.
AS PRINCIPAIS FAMILIAS:
4Os Ji-vodun,
ou "voduns do alto", chefiados por Sô de Heviossô.
4 Os Ayi-vodun , que são os voduns da terra,
chefiados por Sakpatá.
4 Os Tô-vodun ,
que são voduns próprios de uma
localidade variadas.
4Os Henu-vodun, que são voduns cultuados por certos clãs que se consideram seus descendentes,
também são grupos variados.
No Brasil, os
voduns são cultuados nos terreiros de Candomblé, principalmente, nos da Nação Jeje, onde ainda se conserva alguma da divisão por famílias.
Textos da wikipédia.
OS CULTOS E RITUAIS VODUN
Os
primeiros a serem cultuados são “OS ANCESTRAIS”, o vodu, a recuperação dos
Mortos.Os ancestrais,
zanset yo no Crero haitiano, estão sempre com um voduncirrês. Ele vive, age,
respira com a consciência de sua presença.
No interior do Haiti, cada familiar tem seu cemitério. As tumbas dos
familiares são tão elaboradas quanto. Quando um visitante entra nas terras de uma família para uma visita,
deve-se respingar água nas tumbas, para ser bem recebido.
Membros da
família e convidados podem acender velas
e fitas de cera de abelha , que são acesas e colocadas nas tumbas,
fazendo uma prece.
Estas Tumbas tem estruturas bem elaboradas e contem , grandes cadeados e
para a segurança e evitar que violadores
de tumbas roubem metais, ossos e outros artigos da pessoa morta.
Os ossos dos
mortos, tem o simbolismo de conter
grande poder mágico, principalmente de
um houngan ou uma mambo.
Quando um vodunista
é enterrado, é feito com uma cerimônia católica romana e a família faz uma
vigília durante nove dias após a morte.
A nona noite é chamada de denye priye, a última prece, assim as cerimônias são
encerradas.
A cerimônia
espiritual,chamada de desounin de um houngan, é feita, com a presença de todos
em luto, vestindo robes brancos. Neste momento é citado quem será o herdeiro(a)
da Loa. Este rito começa antes da cerimónia católica.
É neste
momento que o herdeiro de qualquer loa familiar libertado do falecido é
normalmente revelado, ficando o indivíduo escolhido brevemente possuído.
Após um
período de 1 ano e meio da morte, é feita a cerimônia nan dlo, para tirar o
morto da água; chamando através de um vaso de água, após coada em pano branco e
instalado; este rito é chamdo de govi. Neste ritual os participantes podem
ouvir a voz do morto através do govi ou através de uma pessoa possuída para
isto. O govi é reverentemente colocado no djevo, ou salão interno do templo.
.
OS LOAS ANCENTRAIS:
=BARON
O cabeça da família de ancestrais loa é o Baron. Ele é mestre do
cemitério e guardião do conhecimento ancestral. Ele tem vários nomes como: Baron Samedi, Baron Cemetiere, Baron la Croix e Baron Criminel. Em
todos, ele é um loa masculino com uma voz nasal, carrega um cajado ou baton, se
veste de negro ou púrpura.
É considerado o último recurso para mortes causadas
por magia, porque mesmo se um feitiço trouxer uma pessoa para perto da morte,
se o Baron se recusar a cavar a cova, a pessoa não morre.
Maman Brigitte (esposa de
Baron), é responsável de recuperar as
almas dos mortos e transformá-las em loa Ghede. Baron
pode ser invocado, ele é o juiz divino
para o qual as pessoas podem trazer seus pedidos, cantando:
Ó kwa, Ó jibile! (repetindo duas vezes e no final dizer “Ó cruz, Ó
júbili.
Em seguida dizer:
Ou pa we m inosan? , que significa “Não vês que sou inocente?”
O túmulo do primeiro homem enterrado em qualquer cemitério do
Haiti, é dedicado para o Baron (não Ghede) e uma cruz cerimonial é erigida no
ponto. Em terrenos familiares no interior, uma família pode erigir uma cruz para o Baron de sua linhagem e nenhum peristilo é
completo sem sua cruz para Baron.
Baron pode ser invocado a qualquer momento e
ele pode aparecer sem ser chamado e é muito
poderoso . Ele bebe rum no qual vinte e uma pimentas vermelhas foram
pisadas, bebida que nenhum mortal agüentaria tomar.
Suas comidas cerimoniais são café preto, amendoim grelhado e pão.
Ele dança muito e às vezes coloca seu bastão no meio das pernas, representando
assim o falo. Baron é um loa muito masculino.
Já o Fet Ghede, é o festim
dos ancestrais é considerado o final do velho ano e o começo do novo, como na
tradição Wicca. Quaisquer débitos com
Baron, Maman Brigitte ou Ghede devem ser pagos nesta festa.
Baron canta nesta festa, cobrando, quem deve á ele:
"Bawon Criminel, map travay pou ve de te yo, m pa bezwenn lajan! (repete duas vezes)
Bawon Criminel, Ó! Lane a bout o, map paret tan yo !
Barão Criminal, estou trabalhando para os vermes da terra), eu não
preciso de dinheiro! (repete duas vezes)
Barão Criminal, Ó! O ano terminou, eu aparecerei para esperá-los e
me pagarem)!"
A ANCESTRAL MAMAN BRIGITTE
Maman Brigitte, um loa de
Vodu, é britânica em origem, descende de Brigid/St. Brigit, a deusa tripla
celta, forjaria e cura. Ela deve ter entrado para o Haiti nos corações dos
escravos deportados escoceses e irlandeses. Descrevo aqui a canção que anotei,
de um site; me desculpem, não lembro o nome agora, que é assim:
"Maman Brijit, nan anglete
de soti de li, Maman Brigitte, ela é da Inglaterra..."
Maman Brigitte é esposa do Baron, dono do cemitério e chefe de
todos os ancestrais, conhecidos como loa Ghede. O túmulo da primeira mulher
enterrada em qualquer cemitério no Haiti é dado à Maman Brigitte e lá é
colocada uma cruz cerimonial dela. Ela, também como o Baron, é invocada para
elevar o morto",
Esta prece é feita para maman Brigitte, nesta hora:
"Mesye la kwa avanse pou l we yo!
Maman Brigitte malad, li kouche sou do,
Pawol anpil pa leve le mo (morts de les, Fr.)
Mare tet ou, mare vant ou, mare ren ou,
Yo prale we ki jan yap met a jenou."
"Cavalheiros da cruz avancem para ela vê-los!"
O Significado é : “arregace as mangas para se preparar, nós
faremos para as pessoas que fizeram este feitiço maléfico ajoelharem-se,
implorar perdão e receber o castigo delas”.
Maman Brigitte, como o resto da constelação Ghede é um loa, que
diz tudo, sem se importar.
Gosta de beber rum com pimenta, tão quente que uma
pessoa, que não esteja possuída por um loa, jamais poderia beber.
Ela também é conhecida por passar pimentas haitianas quentes na
pele dos órgão genitais do cavalo; sendo este
o teste para as mulheres
suspeitas de falsa possessão. Ela dança a banda sexualmente sugestiva.
Maman Brigitte e Baron são a mãe e o pai que recuperam os mortos e
os transformam em loa Ghede
e os retiram das águas, onde eles estavam sem conhecimento, nomeando-os novamente. Há uma canção para as almas nas águas místicas que também é cantada
quando um iniciado está preparando-se para o período de exclusão, morte ritual
e renascimento do ciclo de iniciação, que é:
“Dlo kwala manyan, nan peyi sa maman pa konn
petit li,
Nan peyi sa, fre pa konn se li, dlo kwala manyan".
Água manyan de kwala (palavras não creole), naquele país uma mãe
não conhece a própria criança.
Naquele país
um irmão não conhece sua irmã, água manyan de kwala.”
O LOA GHEDE
Os loa Ghede
é uma família com muitas loas, eles são
todos membros da mesma família, as crianças espirituais de Baron e Maman
Brigitte, levam o mesmo sobrenome - La
Croix , a cruz. Não importa outros nomes que eles possam vir a
carregar, a assinatura deles sempre é La Croix.
OS NOMES DE
GHEDES MAIS CONHECIDOS:
Ghede
Arapice Croix, Brav Ghede de la
Croix , Ghede Secretaire de la Croix , Ghede Ti-Charles la Croix , Makaya Moscosso de la Croix.
A maioria de
Ghedes é masculina, podem possuir qualquer pessoa e a qualquer hora.
Os Ghedes
são loas de trânsição, existem entre a vida e a morte, entre os antepassados em
Guiné e entre os homens e mulheres vivos do Haiti.
O Ghedes
vestem-se como seu pai Baron; de roupas
negras ou púrpuras, chapéus elaborados, óculos escuros, um cajado ou baton.
Eles também dançam a banda.
A família de
Ghede, incluindo o pai e a mãe, o Baron e a Maman Brigitte, são conhecidos
pelo uso de baixarias e movimentos
sexuais. Há uma razão para isto -os Ghede estão mortos. Nada mais pode ser feito
a eles, assim o uso de linguagem e movimentos profanos.
Há canções muito dignas cantadas para Ghede,
particularmente o mais velho, raciais ou aspectos raiz, como Brav Ghede. Cito está uma canção popular cantada para
Ghede em peristilos de Vodu e em celebrações públicas:
“Si koko te gen dan li tap manje mayi griye,
Se paske li pa gen dan ki fe l manje zozo kale!
Se vagina tivesse dentes, comeria milho assado,
É porque não tem nenhum dente que come pénis descascado!
É porque não tem nenhum dente que come pénis descascado!
As Mambo, iniciadas usam saias volumosas de negro e lavanda, um babado
das mesmas cores, vários lenços de seda amarrados ao redor de sua cabeça e fios
de contas ao pescoço delas. Seguem até estar de frente da cruz de Maman
Brigitte, levam fitas de cera de abelha pegajosa que ela fixa a cada braço da
cruz e ao centro.
Levam também, uma galinha preta e retirando de um saco de
palha, passa em cima dos corpos dos hounsis, removendo todas as más
influências. Depois da oração, ela mata a galinha
rapidamente da mesma maneira que ela faria para uma refeição ordinária. O
sangue jorra na cruz e ela doa a galinha a uma mendiga faminta que espera.
A
Mambo é possuída por Maman Brigitte e fala os acontecimentos que virão no
próximo ano. Se ali esta um do hounsis que se comportou mal é castigado
com tapas e se tem um que está doente recebe uma receita
para um tonico de ervas. Então Maman Brigitte encharca a cruz dela com rum,
canta e dança a banda com grande agilidade.
Alguns momentos depois ela sai da
cabeça da Mambo, que, novamente consciente, recompõe-se a e deixa o cemitério
com grande dignidade, por ter sido escolhido pela Mambo.
Os loa Ghede varrem o cemitério gritando piadas obscenas e
cantando canções obscenas com todo o ar de seus pulmões. Achei esta canção em
uns dos site, não me lembro direito se era o site” a&e”; mas é assim:
“Zozo, tone! A la yon bagay ingra, (repete duas vezes)
Koko malad kouche, zozo pa bouyi te ba l bwe ,
Koko malad kouche, zozo pa vine we l.
Pênis, pelo trovão! Que coisa ingrata, (repete duas vezes)
Vagina está doente e cansada, pénis não ferve chá para ela.
OS NOMES DE LOAS RADA EM ORDEM DE CERIMÔNIA :
Legba, Marassa, Maluco,
Aizan, Damballah e Aida Wedo, Sobo, Badessy,Agassou, Silibo, Agwe e La Sirene , Erzulie, Bossu,
Agarou, Azaka, o grupo Ogoun (St. Jacques de Ogoun, Ossange, Ogoun Badagri,
Ogoun Feraille, Ogoun Fer, Ogoun Shango, Ogoun Balindjo, Ogoun Balizage,
OgounYemsen).
Suas cores cerimoniais são o violeta e o negro. O grupo dos Ghede
é obsceno e dão boas risadas. Os Barons e Brigittes são muito místicos. Os Ghede
estão sempre ansiosos para contar piadas e dar conselhos.
Após as do Rada e do Ghede; à uma parte da cerimônia dedicada para
os loa do grupo Petro.
Estes loa são vindos do Congo e de origem ocidental. Sua
cor cerimonial é vermelha. Eles são considerados bravos, protetores, mágicos e
agressivo para com os adversários. O ritmo dos loa Petro é batido em tanbou
fey,( tambores com aro de corda), que segura o couro estirado em cima da cabeça
do tambor. A cabeça deste tambor é exclusivamente de couro de cabra e é batido
com as palmas das mãos. Esta parte da cerimônia é quente, de ritmo rápido e
excitante.
OS NOMES DAS LOAS PETROS EM ORDEM DE CERIMÔNIA :
Legba Petro, Marassa Petro,
Wawangol, Ibo, Senegal, Kongo, Kaplaou, Kanga,Takya, Zoklimo, Simbi Dlo, Gran
Simba, Carrefour, Cimitiere, Gran Bwa, Kongo Savanne, Erzulie Dantor (também
conhecida como Erzulie Je Rouge), Marinette, Don Petro, Ti-Jean Petro, Gros
Point, Simbi Andezo, Simbi Makaya.
A cerimônia acaba, quando as três repetições da canção final para
Simbi Makaya são terminadas.
Estas canções são parte da música popular haitiana, feita por
artistas haitianos. Após o termino, os tambores são deitados e todos vão
descansar em esteiras de talos de bananeira até o alvorecer.
OS LOA CHAMADOS DJAB
A palavra djab no Crèole haitiano é derivada do francês diable (diabo). Estes loa não se ajustam facilmente na
liturgia de Vodu ortodoxo, em qualquer dos três grupos. Tais loa, como os loa
Makaya, são chamados djab, e a função
destes djab é mágica ao invés de religiosa.
Um djab
é freqüentemente invocado por um Houngan, Mambo ou Bokor, em nome de um
cliente, para entrar em ação agressiva contra o inimigo do cliente ou concorrente
do mesmo. Um djab requer pagamento do cliente por seus serviços, normalmente na
forma de sacrifício animal regularmente realizado.
Um Houngan ou Mambo que servem um djab são protegidos de possíveis atos de agressão,
vinda pelo djab; geralmente por um garde, uma proteção mágica efetuada
esfregando ervas secas especialmente preparadas em cortes pequenos feitos, em
cerimônia, na pele do indivíduo. O garde é anualmente renovado no solstício de
inverno, quando os membros se reúnem para preparar ervas.
As leves
cicatrizes do garde, são como símbolo, para a sociedade, e podem servir como
uma marca para identificar os membros.
Djabs também
pode ser específicos para um determinado lugar. Nas cavernas de Bodde perto de
Trouin no sul do Haiti, acredita-se que resida um djab de nome Met Set Joune,
Mestre Dos Sete Dias. Até mesmo se uma Mambo, Houngan ou Bokor sirva este djab
em um peristilo localizado em outro lugar, as cavernas permaneceram a casa do
djab.
Alguns djabs, que não tem
moral, podem ser invocados e drenar a energia vital de uma pessoa e até o seu
falecimento. Quando um djab é responsável pela morte de uma pessoa. Somente o djab consome a força vital da pessoa,
levando-a ao falecimento.
Um Houngan ou uma Mambo ortodoxos estão sob juramento de nunca
ferir alguém, embora as invocações de djabs são mais usadas, no caso de
Bokors. Um iniciado de Vodu ortodoxo
pode invocar um djab e até mesmo dirigi-lo para matar uma pessoa, se a pessoa é
uma assassina, um ladrão profissional ou um seqüestrador profissional.
POR: VLATIMA
E-MAIL: vlatimavandragan@hotmail.com
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